Nossa matéria-prima são os fatos, mas gostamos mesmo das interpretações. Gostamos da forma como pessoas contam as mesmas histórias de diferentes formas, atravessadas por seus afetos, suas memórias pessoais, suas crenças e valores misturados à realidade, acrescentando beleza e interesse às datas e aos episódios. É assim que contamos as histórias corporativas, que não são diferentes das histórias de cada um de nós: a memória é o lugar onde encontramos nossa identidade, nossa reputação, nossas alegrias e tristezas, erros e acertos, forças e fraquezas, todos os grandes feitos e detalhes que nos fazem ser o que somos. Por isso, adoramos contar histórias, porque antes da narrativa há um exercício de investigação e reconhecimento de características e potencialidades.