Miguel

Miguel Bueno

Inspirado pelo importante papel da imprensa nas Diretas Já, Miguel se formou jornalista e cobriu a eleição direta de 1989 pelo Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Em seguida, participou da cobertura da Rio 92 pelo Correio Braziliense, na sucursal carioca. Sua vocação, no entanto, logo se configurou para o nascente mercado de Assessoria de Imprensa por uma natural compreensão estratégica dos fatos e facilidade de antecipar cenários e repercussões da notícia. Leitor ávido de jornais nacionais e internacionais nos anos 90 decidiu abrir uma empresa de clipping, prestando serviços para ONGs, órgãos governamentais e grandes empresas, entre elas Ibase, UNISYS e Associação de Comércio Exterior no Brasil (AEB). De frente para notícia, desenhava caminhos muito além do recorte dos fatos, tornando-se um parceiro estratégico na avaliação de cenários e na inteligência de mercado.

Após atuar quatro anos na AEB foi convidado para chefiar a Assessoria de Comunicação do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na gestão de Marcus Vinicius Pratini de Moraes. Ao longo dos quatro anos no Mapa coordenou a participação do Brasil em eventos que foram marcantes para o setor, como a reunião da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Rodada de Doha da OMC de 2002. Nesse período, ampliou seu relacionamento com a grande imprensa nacional e internacional. Enfrentou crises institucionais internas e externas, como a Vaca Louca em 2001, que conseguiu reverter em oportunidade de divulgação e consolidação da autoridade do Brasil no mercado de carne bovina internacional. Focado em fazer do limão uma limonada, a Gestão de Crise se transformou em uma especialidade. Do Ministério da Agricultura seguiu para o Congresso Nacional. Retornou ao mercado para trabalhar na Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec), além de outros setores como algodão, suíno, frango e pescado. Pela Abiec, viajou mais de 25 países apresentando a carne brasileira para o mundo, uma contribuição importante para o Brasil se tornar líder no setor. Mais tarde ingressou na JBS onde permaneceu por sete anos. Ao longo daquele período também atuou nas empresas da holding J&F, tais como Banco Original, Eldorado Brasil, Flora entre outras. Entre 2017 e 2018 morou em Nova Iorque onde se dedicou ao estudo de cenários internacionais, na área de gestão estratégica de mídias sociais e relacionamento com a imprensa.

No retorno ao Brasil, ingressa como sócio diretor na Storia Comunicação com foco na Assessoria de Imprensa, Reputação e Gestão de Imagem, apoiando a visão estratégica de produção de conteúdo e gestão de redes sociais e projetos de memória empresarial.